quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Natal-RN: crime contra a Ecologia



Sim, internauta. Estas são fotos de Natal-RN, cidade do sol. O pseudo-fotógrafo-blogueiro (sim, este que escreve) tentou, em pleno calorzinho de meio-dia da cidade espacial do Brasil, capturar algumas provas irrefutáveis do desprezo à Ecologia por parte de uma razoável porcentagem da população local. Exemplos até piores que estes não são difíceis de se ver ao sair do eixo sul-maquiado-"turismizado" do adorável município que nasceu no dia 25 de dezembro.
Será preguiça de ir até a lixeira mais próxima? Pergunta este estudante de publicidade que deseja um mundo mais saudável. Talvez vários motivos, eu penso. Falta de informação, de ética e de amor. Tudo isso pode levar o ser humano a criar paisagens como as das fotografias apresentadas neste humilde blog.

sábado, 10 de outubro de 2009

Natal-RN: urbanização x ecossistema




No dia 7 de julho de 2009, o portal de meio ambiente da UFRN (http://www.meioambiente.ufrn.br/conteudo/noticias/noticias2.php?idNoti=3826) noticiou um grave problema natalense: drenagem e saneamento incipientes. A falta evidente de planejamento urbano resulta em prejuízos para a população e meio-ambiente.





"Os moradores e comerciantes das ruas Teotônio Freire e General Glicério, no bairro das Rocas, sofrem mais uma vez os efeitos das chuvas. As ruas ficaram totalmente tomadas pelas águas. O problema é causado pela ausência de escoamento e pela obstrução de galerias e bocas de lobo. De acordo com alguns moradores, a questão é antiga e traz diversos transtornos, como as proliferação de doenças, ratos e lixo."


Com o crescente asfaltamento, o solo torna-se cada vez mais impermeável, mudando o ciclo da água e gerando diversas mudanças no clima. Além de tudo, a cidade norte-riograndense ainda sofre de um mal comum a maioria das capitais e grandes cidades brasileiras: as ilhas de calor. Muitos edifícios, viadutos e asfalto geram o aquecimento da área central do município.

O problema poderia ser amenizado com a ampliação das áreas verdes (que são atualmente criadas de forma errada, com a finalidade de apenas "embelezar" a capital potiguar). Contudo, ainda há tempo de mudar tal quadro, com a construção de novos prédios e grandes construções em lugares apropriados, não esquecendo de sanear e arborizar a metrópole. Quanto maior for a parcela de envolvimento da população, maior será o resultado da mudança.